Preocupados
com a atual situação do Hospital Júlia Kubitschek, em Belo
Horizonte, o deputado Ricardo Faria (PCdoB), juntamente com os demais
membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais (ALMG) visitou, nesta terça-feira (3), a instituição com o
objetivo de averiguar as condições de infraestrutura do local. A
visita foi acompanhada por representantes do Sindicato dos Servidores
da Saúde (SindSaúde) e da Associação Sindical dos Trabalhadores
em Hospitais Belo Horizonte (Asthemg).
Manifestando
apoio ao grupo de funcionários que, na última semana, solicitou
ajuda ao enviar à Comissão de Saúde um vídeo mostrando o cenário
grave das dependências do hospital, em visita, os parlamentares se
depararam com obras interrompidas e um tomógrafo novo não
instalado e armazenado inadequadamente. Ainda em função das
intervenções, uma ala do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) está
funcionando em um espaço provisório e a emergência perdeu cerca de
15 leitos. Além disso, os pacientes portadores de doenças
contagiosas ficam sem o leito de isolamento necessário.
Em
se tratando de um hospital referência, Ricardo Faria avaliou a
situação como lamentável. Na oportunidade, ele afirmou a
necessidade de uma equipe de profissionais especializados para cuidar
da manutenção do local. “Uma questão importante a salientar é a
ausência de uma equipe de engenheiros de manutenção de
equipamentos, o que é muito necessário”.
Checando
as reclamações e visando conhecer melhor as condições das
unidades de saúde que integram a rede Fhemig, a comissão deixou
claro que continuará cobrando medidas plausíveis para que o quadro
seja modificado. “A despeito da qualidade dos profissionais, que é
muito alta, ainda há muitas dificuldades a superar aqui no hospital
e a comissão deve se debruçar sobre as denúncias e os pontos que
registramos hoje em busca das melhores soluções. Esta situação do
tomógrafo, que fomos informados de que já está sendo resolvida,
realmente necessita ser concluída com a maior urgência”, alerta o
deputado.
Levando
em conta as dificuldades no funcionamento do hospital, fica fácil
perceber que as condições de trabalho são afetadas. “Fomos
informados de que as escalas de plantão são extremamente apertadas.
Isso contribuiu de forma negativa para a produção podendo refletir
no atendimento aos pacientes”, pondera.
Apesar
dos esclarecimentos feitos pela diretoria do hospital, ficou definido
que requerimentos serão encaminhados solicitando novas providências
a diversos órgãos do Estado, entre os quais está a direção da
Fhemig. “Nossa luta continua. Estamos empenhados para que a
população de Minas Gerais tenha qualidade no atendimento e, claro,
para que os servidores tenham boas condições de trabalho”,
conclui Ricardo Faria.
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